ABSTRACT
Em virtude da evolução dos conceitos e dos problemas relacionados com os sistemas de ar condicionado, o presente trabalho apresenta um histórico sobre os usos de sistemas e os possíveis impactos ligados ao funcionamento e à operação deles com a saúde pública. São utilizados nos processos de manufatura que exigem umidade, temperatura e pureza do ar, na fabricação de produtos farmacêuticos e alimentícios, em ambientes de trabalho que requerem conforto, em locais onde se necessita de segurança na manipulação de produtos e na guarda de patrimônios culturais e históricos, entre outros. Os principais impactos estão relacionados com o desconforto térmico e o desequilíbrio ambiental, podendo provocar danos aos produtos, ao patrimônio e sintomatologias, tais como: dores de cabeça, irritação nos olhos, na garganta e no nariz. Este trabalho considera ainda a avaliação das legislações atuais que definem os critérios e requisitos para o controle e operação de sistemas de ar condicionado, como forma de prevenção de doenças. A avaliação das técnicas de manutenção comumente empregadas em equipamentos relacionados com ambientes climatizados e a apresentação dos efeitos mais comuns, provocados ao ambiente interior pela ineficiência daquelas, são os objetivos mais principais deste projeto. Além dos resultados encontrados na bibliografia, também foram apresentados valores recentes, fruto de uma campanha de monitoramento, realizada em uma empresa, com o intuito de avaliar a eficácia das ações de manutenção empregadas e os possíveis riscos existentes. Conclui-se, a partir da análise dos dados obtidos, que os processos de manutenção implementados de maneira adequada são os mais eficientes como forma de prevenção das doenças originárias em sistemas de ar condicionado.